“Cuidado para aqui, cuidado para ali que eu sou o Grão de Milho.
Eu estou a cantar só para avisar que sou pequenino.”
“Sabes porque é que eu tenho umas unhas tão grandes e uns lábios tão vermelhos?
Para fazer: brum brum brum brum”
Saudades boas de coisas simples e bonitas que ficarão para sempre.
Ontem vi um filme que me marcou, fiquei a pensar nele o resto do dia, até antes de adormecer a história apareceu na minha mente mais uma vez. Talvez porque era véspera do 10º aniversário de uma das últimas grandes tragédias ocorridas nos EUA. Os cinco minutos finais foram os mais desconcertantes e os mais marcantes. O filme em questão é o “Remember me”.Ora bem...temos um rapaz (Tyler) que vive atormentado e infeliz devido ao suicídio do seu irmão mais velho e temos uma rapariga (Allyson) que tentou superar o assassinato da sua mãe que aconteceu à frente dos seus olhos. Até aqui tudo bem...perfeitos um para o outro, não fosse o pai dela um policia que já tinha posto Tyler na prisão e a familia dele constituída por um pai frio, uma mãe que tentou reconstruir a vida ao lado de outro homem e uma irmã mais nova que anseia que o pai lhe demonstre algum afecto.
O filme é marcado pela atenção que o Tyler dá à irmã e pelo ódio que tem ao pai por este não saber demonstrar o seu amor pela filha.
No fim do filme acontece o massacre que foi o 11 de Setembro e a família fica mais uma vez reduzida.
Muito bem realizado e muito marcante. Esqueçam as pipocas porque elas não vão descer...
Bom filme.
Como saber se uma amizade já perdeu o estatuto de amizade?
Existem variados tipos de amigos: os amigos de todas as ocasiões, os amigos das saídas, os amigos do trabalho, os amigos das viagens, os amigos de sempre/infância, os amigos interesseiros, os amigos em comum, os que nem são amigos, mas que pensam que o são...
Todos eles são amigos à sua maneira (menos os últimos). E não é com todos que se pode ter qualquer tipo de conversa, é necessário haver um tema em comum, sob o risco de nos acharem esquisitos ou absurdos/inapropriados e não mais sermos convidados a partilhar a tal parte da sua vida. Estes são todos, excepto os primeiros.
Pois, os primeiros são raros e não são necessariamente os de há mais tempo.
Isto está a tornar-se estranho? Simplifiquemos:
Os amigos ou são do mesmo sexo e aí são companheiros ou são de sexos diferentes e aí não pode ser amizade, tem haver outro tipo de sentimento qualquer: atracção, amor ou interesse. Estes últimos são muitas vezes alvo de critica.
Os amigos, mesmo sendo os de saídas, sentem falta uns dos outros? Claro que sim, porque se complementam ou sentem a falta um do outro quando saem sem o outro. Provavelmente deixarão de ser amigos quando um deles diz a célebre frase: “Não vais fazer falta!”
Quando os amigos de todas as ocasiões fazem parte de algo memorável ou se sentem mais em baixo deveriam poder contar com os outros. Às vezes não acontece, por estarem todos tão centrados nas suas próprias vidas. Isso magoa e também há risco de separação.
Os amigos de sempre/infância, devido à falta de tempo, grandes distâncias ou darem por garantida essa amizade, geralmente, são os que mais sofrem, porque quando finalmente têm oportunidade de fazer algo em conjunto, o outro já não está lá...Não há valorização do outro. Separação na certa.
Resumindo e concluindo as pessoas não valorizam quem têm perto do coração, os “supostos” amigos. Aqueles a quem se pode ligar, aqueles que fazem tudo por eles, aqueles com quem se ri, com quem se chora, com quem se sai e se diverte e que às vezes têm todas estas qualidades...na maior parte das vezes não sabem cultivar a amizade. Sim, cultivar, como os vegetais que saem da terra. A amizade é uma árvore que tem de ser tratada com muito carinho para que os seus frutos nasçam saudáveis.
Mas estamos no século XXI e o que importa agora é quem tem mais dinheiro, quem tem mais musicas fixes no IPOD, quem tem o carro mais caro e quem faz as viagens com os destinos mais estravagantes, quem tem maior número de pessoas adicionadas no facebook, apesar de nunca as ter visto mais gordas...
Enfim, esqueceu-se o “liguei só para saber de ti” ; o “vamos só andar e falar” ; o “comer um gelado, só pela companhia”...
As pessoas não querem saber umas das outras...assim o estatuto de amizade fica corrompido, pois ou somos todos muito “amiguinhos” uns dos outros ou passamos todos a ser meros conhecidos.
E isso é uma tristeza... 'Cause no man is an island!
Eu, que - hoje, Domingo – me levantei e me arranjei decentemente para apanhar um frio desgraçado enquanto me dirigia às urnas para ir votar, não votei!
Isto porquê? Porque houve um ou vários engraçadinhos na Junta de Freguesia ou onde-quer-que-tenha-sido que se lembraram de mudar o local onde eu SEMPRE votei. Cheguei lá e, juntamente, com umas quantas pessoas, batemos com a cara na porta. O aviso tinha sido colocado, ok. Dizia onde nos tínhamos de dirigir, ok. Mas onde raio fica o Bairro de Janeiro?? Ah pois, é que se nos mandassem para um sítio que eu já, minimamente, tivesse ouvido falar... Desisti logo, de caretas. Eu e as pessoas que também estavam a levar com a notícia na cara. Dei meia volta, meti-me no carro e bora para casa, que se faz tarde (por acaso não, eram 11h da manhã. Ainda por cima levantei-me cedo!! Não há direito...)
E eu...que queria tanto ir votar, tinha passado a semana toda a pensar nesse momento...
Resumindo, se os senhores queriam mudar o que quer que fosse, avisassem com antecedência. Queiram saber que juntamente com o meu número de eleitor, estão os meus contactos, como os de todos os outros cidadãos portugueses. Enviam tantas vezes e-mails inúteis, cheios de tralha e agora que podiam aproveitar as novas tecnologias para enviar um e-mail ou ligar aos eleitores que sabiam que iam ficar prejudicados...nada! Sim, porque eu era menina para ir à procura do tal Bairro, se o tivesse sabido de antemão, nem que fosse com ajuda do Google...
Ai, ai esta Administração Interna... Ai, ai este Governo!!!
Quando cheguei a casa vi, nos telejornais, que não tinha sido a única. Ainda mais disparatado achei este dia e a forma como tinha sido orientado. Mas está tudo parvo? A mim trocam-me o sítio das urnas, houve gente cujo número de eleitor (o que já tinham há décadas) não era o correcto e foram “recambiados” para a Junta de Freguesia da área de residência. Lá, supostamente, ser-lhes-ia dado um outro número, mas não! Os senhores erraram foi nas urnas (que coincidência!) ou as urnas é que erraram neles, já não sei nada... Uma senhora, a quem lhe aconteceu isto, foi a 4 escolas primárias para ver se “acertava” no local de voto. À pergunta colocada pela jornalista ”porque é que não desistiu?”, ela respondeu “porque eu quero votar!” E já eram 17h da tarde, ela tinha saído de casa para ir votar às 11h30! Haja paciência!
É com grande pesar que digo: E é assim que se inicia uma nova era de presidenciais??
Estamos feitos!
Beijos e Abraços
Brrrrrrr....
Está um gelo daqueles...E os meteorologistas trazem como prognóstico mais frio ainda, durante a próxima semana. Isto não é nada comparativamente ao que se faz sentir na Suíça, na Suécia ou na Rússia, onde os habitantes andam sempre com um gorro que tapa tudo menos os olhos.
“Graças à massa polar que vem sei-lá-de-onde o frio vai continuar” – É o que se ouve nas rádios. Os Portugueses já estão a usar e a abusar dos aquecedores e lareiras e se o tempo assim continuar é bom começar a especular, pois a conta da electricidade vai aumentar, com certeza. Mas...e a lenha, será que vai sofrer a inflação devido à subida do IVA para 23% agora em 2011?... É melhor começarmos a pensar em arranjar uns gorros como os dos Russos :s
E ainda há quem diga: “O frio é uma condição social. Só tem frio quem pode!”
Para esses respondo: Só tem frio quem tem sangue quente!
Ansiando pelo Verão,
Beijos e abraços
