Está a acontecer um fenómeno estranho. À minha volta está a alastrar-se um mal, que poderá ser bastante contagioso, uma espécie de gripe A, mas do foro sentimental. Tenho várias amigas que namoravam há cinco, sete, dez anos...que já estavam na fase do “arranjar casa e casar”. Uma delas já passou todas essas fases e com sucesso, graças a Deus! Desejo-lhe as maiores felicidades!
Porém uma grande parte, senão a maior parte, sofreram desgostos terríveis, porque foram “abandonadas” ao fim de 6 ou 7 anos de namoro. Quando eu digo desgostos, falo em ficarem de cama por ainda não terem percebido se lhes tinha passado um tanque de guerra por cima ou se realmente tinham ouvido as célebres frases ”para mim acabou” ou “não és tu, sou eu...” E quando eu digo abandonadas, falo, por exemplo, do facto de o companheiro de uma destas minhas amigas ter ido tomar um simples café com uma recente colega de trabalho, chegar a casa, mandar uma daquelas célebres frases para o ar, fazer as malas e partir com toda a pressa e sem ressentimentos para o desconhecido (sim, porque uma pessoa que conhecemos há uma semana é uma pessoa desconhecida!!)
Agora eu pergunto: e todos aqueles anos juntos? E todas as brigas e todas as pazes que se fizeram depois? E o primeiro beijo? E saber todos os erros cometidos pelo companheiro? E as coisas boas também...? E o estar presente nos momentos bons e nos momentos maus? E os sustos que apanharam juntos? E as risadas de alívio que se deram? E a canja de galinha levada sempre que se vê que ele está a ficar constipado? E o ressonar que se aguenta durante a noite? E etc, etc...Porque, afinal estas pessoas são praticamente casadas. Não é? E um mero “é só um cafézinho com uma amiga” acaba em banho de lágrimas, notas a descer, o emprego pós-laboral a correr mal, o orgulho desfeito e a pergunta que teima em não se calar: “O que é que eu fiz para merecer isto?”
Tenho uma teoria: será que estamos perante uma nova versão daquela geração que há uns 10 ou 20 anos dizia que quando chegassem aos 50 trocavam a esposa que tinham por duas de 25 anos? É que actualmente, ainda nem aos 30 anos chegaram e a cara-metade de há 7 anos deixa de ser interessante, porque já conhecemos tudo o que havia para conhecer? E qualquer tipo de novidade é um estimulo irresistível para o desinteresse, a infidelidade e, consequentemente, a ruptura?
Reflictam e ajudem-me a perceber, por favor. É que não foi um, nem dois casos destes há minha volta, foram cinco ou seis... Isto revela que se está a alastrar um padrão de comportamento, no mínimo estranho e preocupante...
Beijos e abraços!
Porém uma grande parte, senão a maior parte, sofreram desgostos terríveis, porque foram “abandonadas” ao fim de 6 ou 7 anos de namoro. Quando eu digo desgostos, falo em ficarem de cama por ainda não terem percebido se lhes tinha passado um tanque de guerra por cima ou se realmente tinham ouvido as célebres frases ”para mim acabou” ou “não és tu, sou eu...” E quando eu digo abandonadas, falo, por exemplo, do facto de o companheiro de uma destas minhas amigas ter ido tomar um simples café com uma recente colega de trabalho, chegar a casa, mandar uma daquelas célebres frases para o ar, fazer as malas e partir com toda a pressa e sem ressentimentos para o desconhecido (sim, porque uma pessoa que conhecemos há uma semana é uma pessoa desconhecida!!)
Agora eu pergunto: e todos aqueles anos juntos? E todas as brigas e todas as pazes que se fizeram depois? E o primeiro beijo? E saber todos os erros cometidos pelo companheiro? E as coisas boas também...? E o estar presente nos momentos bons e nos momentos maus? E os sustos que apanharam juntos? E as risadas de alívio que se deram? E a canja de galinha levada sempre que se vê que ele está a ficar constipado? E o ressonar que se aguenta durante a noite? E etc, etc...Porque, afinal estas pessoas são praticamente casadas. Não é? E um mero “é só um cafézinho com uma amiga” acaba em banho de lágrimas, notas a descer, o emprego pós-laboral a correr mal, o orgulho desfeito e a pergunta que teima em não se calar: “O que é que eu fiz para merecer isto?”
Tenho uma teoria: será que estamos perante uma nova versão daquela geração que há uns 10 ou 20 anos dizia que quando chegassem aos 50 trocavam a esposa que tinham por duas de 25 anos? É que actualmente, ainda nem aos 30 anos chegaram e a cara-metade de há 7 anos deixa de ser interessante, porque já conhecemos tudo o que havia para conhecer? E qualquer tipo de novidade é um estimulo irresistível para o desinteresse, a infidelidade e, consequentemente, a ruptura?
Reflictam e ajudem-me a perceber, por favor. É que não foi um, nem dois casos destes há minha volta, foram cinco ou seis... Isto revela que se está a alastrar um padrão de comportamento, no mínimo estranho e preocupante...
Beijos e abraços!