quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quando ser verdadeiro?

Estou com uma dúvida...
Sou daquelas pessoas que custam a envolver-se, porque desconfio de tudo e de todos até ter provas em contrário, ou seja, até que as pessoas me demonstrem que posso confiar nelas, eu não o faço. E mesmo tendo isto por base, continuo a ser enganada e saio cada vez mais magoada.
A dúvida em si é: como saber a quem realmente mostrar quem nós somos ? E não estou a falar do homem dos nossos sonhos e essas cenas, nada disso! Aos nossos amigos, aos nossos colegas... Aquele eu que só eu sei, aquela pessoa de corpo e alma, com defeitos, que chora, que ri, que quer que olhem por ela?

A minha resposta? Não sei, talvez a ninguém...
Porquê? Porque as pessoas são más, muito más e nunca se sabe o que poderão fazer com tais informações ou como reagirão a uma confidência mais séria. Num dia, são amigas “forever and ever”, no outro, não conseguem deslindar uma piada, uma faceta de carácter e insultam... Assim, como poderei eu conhecer alguém realmente a sério? Como poderei dar-me a conhecer? Como poderei ser eu mesma? Terei de escolher uma “máscara” para cada ocasião? No trabalho, a profissional; No café, a divertida; Na escola, a séria e interessada; Com os amigos,a preocupada ... Quando poderei ser eu, como um todo?

Alguém tem ideia?
P.S: Sei que posso parecer “naive”, mas começa-me a cansar tanta falsidade e a frase “no man is an island” parece já não fazer sentido...

domingo, 8 de novembro de 2009

Para ler e pensar...


Hoje, na homilia da missa de domingo, o padre disse uma coisa que me deixou a pensar...

Já repararam que muitas vezes duas pessoas estão ao pé uma da outra e mesmo assim falam aos gritos? Pois é, acontece que elas estão perto mas os seus corações estão muito longe, então têm que falar alto para o coração ouvir! E já repararam que os namorados falam cada vez mais baixinho? Quase num sussurro.... É porque os seus corações estão muito pertinho um do outro! Não é preciso muito para se compreenderem...

E é assim o amor... é entrega total ao outro...

Beijinhos****

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A vida é uma doença mortal que se transmite sexualmente...

Há uns dias durante uma conversa com o meu chefe sobre o dia de Finados (que se aproximava) ele disse que ia ver a mãe e o pai e os familiares (fiquei a pensar nos meus e na minha linda, querida, fofa e adorada Kessy) e às tantas diz “ah daqui nada também lá estou!”

O senhor, em causa, tem 72 anos, já não é um rapazinho, mas ainda tem muita vivacidade e um cérebro espantosamente cheio de informação, e então eu ripostei “Credo chefe! Não pense assim!” Ao que ele me responde: ” Ontem inventei uma frase e no local onde a disse ficou tudo em choque a olhar para mim: a vida é uma doença mortal que se transmite sexualmente. E com isto está tudo dito” e deixou-se rir. Eu, obviamente, fiquei parva a olhar para ele, mas percebi o seu ponto de vista.

Ora, na nossa vida, a única certeza que todos temos é que um dia morreremos, isto, de certeza absoluta! Claro que a vida não pode ser só vista como “uma doença mortal” senão não estamos cá a fazer nada.

Contra mim falo, chamam-me muitas vezes pessimista, eu julgo que sou, apenas, realista, mas acho que, no meio da confusão que é o dia-a-dia, no meio de tanta informação e de tantos acontecimentos que um dia pode abarcar, temos de ser optimistas. Mas não em demasia, senão depois vivemos, sistematicamente, desiludidos.

Aos 72 anos, depois de ter estado na guerra, depois de mudar de país, de ter não-sei-quantos empregos espectaculares, de ter um conhecimento assustador acerca de tudo e mais alguma coisa, se calhar o meu chefe tem razão. Os anos pesam e as pessoas a partir de uma certa idade passam de “experientes” a “ele já não sabe o que diz”.

Eu tento absorver o que as pessoas mais velhas têm para ensinar, mas infelizmente os países ocidentais padecem deste mal, que é desrespeitar ou menosprezar as pessoas mais velhas e teimarem em ridicularizar a experiência que a idade lhes trouxe. Por enquanto, vou tentando aprender tudo o que posso, pois sei que um dia tudo acaba, até eu acabarei.

Vou desfrutar enquanto cá estiver. Apesar de já ter encontrado muita amargura na vida, continuo a tentar.


Beijos e abraços

domingo, 1 de novembro de 2009

O meu amor deixou-me...


Estava na hora dela, eu sei...a idade não perdoa e as forças escasseiam com a doença.

Quero que saibas, que 14 anos é uma vida e que nunca te esquecerei.

Serás sempre aquela que eu já, tantas vezes, homenageei.

Não mudarás na minha memória, nem na dos que te acompanharam sempre.

Por vezes, ainda chamo o teu nome, como se ainda aqui estivesses (se calhar ainda estás...)

Os teus, que deixaste, ficaram muito baralhados, têm saudades e choram por ti, mas nós tentaremos que eles não percam a vontade de viver.

Agora que aí estás, olha por nós e espera, porque um dia voltaremos a encontrar-nos e aí encher-te-emos de mimos.


És linda!


Até um dia meu amor

Instruções para "desencalhar" - Capítulo primeiro

Caros seguidores deste blog, amigos, conhecidos, desconhecidos e todos os que de algum modo nos têm acompanhado desde o início desta aventura virtual...

Pedimos desculpa por todo este tempo sem postar nada, no entanto, estivemos ocupadas com um importante "estudo social"!

Desde sempre nos questionámos acerca de qual seria o critério de selecção que os homens seguem para escolherem as mulheres, sem nunca termos chegado a nenhuma conclusão válida. Procuramos então um elemento do sexo oposto (mantido em anónino) para nos esclarecer, e transcrevemos em baixo a entrevista possível:

A vida por capítulos: Qual o critério que os homens seguem para preferirem umas mulheres em detrimento de outras?

Anónimo: Nenhum!

A vida por capítulos: Então? pode explicar melhor?

Anónimo: Claro! Basta que tenham a "mente" bem aberta... se é que entendem onde é a "mente"! Assim, basta uma mulher ter uma "mente aberta" para que os homens se interessem imediatamente! É simples!

A vida por capítulos: Muito obrigada pela sua resposta!

Portanto, caras leitoras, não precisam de se preocupar! Sejam magras ou gordas, altas ou baixas, ricas ou pobres, inteligentes ou pouco espertas, para encontrarem um homem que se interesse por vocês basta manterem a "mente aberta"!

Sigam estes sábios conselhos!!

"Open your mind!!"

Beijinhos pra Ti!*****