terça-feira, 22 de setembro de 2009

O fenómeno do tempo que sobra

Uma vez ouvi dizer que as pessoas muito ocupadas, arranjam sempre tempo para fazer mais alguma coisa (mesmo quando parece que já não têm tempo para nada). Acho que isso é verdade, dado que quando eu sou uma "pessoa muito ocupada" parece que o tempo estica, e que consigo fazer milhares de coisas ao mesmo tempo.

No entanto, agora que sou uma "pessoa muito desocupada", uma vez que estou de férias (há imenso tempo!) e não tenho horários nem prazos a cumprir, não tenho tempo para fazer nada! Os meus dias são ocupados a "não fazer nada" ou "muito pouco" e isso ocupa-me demasiado tempo, não havendo oportunidade para fazer mais nada (mesmo que eu queira)!
Quando olho para trás, para os últimos 2 meses em que estive "muito desocupada" verifico que o que fiz durante este tempo todo, caberia numa semana dita normal...

Portanto... se precisarem de mim para alguma coisa.... peçam só quando eu estiver ocupada... que agora não tenho tempo! (lol)

Beijinhos***

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Significado de um fim-de-semana

Segundo o dicionário da língua Portuguesa online, fim-de-semana é o "período composto pelos dias de sábado e domingo e que se opõe aos dias úteis." Ora bem! Para a maior parte do comum dos mortais, fim-de-semana é sinónimo de liberdade, deitar tarde, levantar tarde, passear...ainda há os que aproveitam para tirar o carro da garagem para irem dar umas voltinhas (daí os acidentes nestes dias :P), os que aproveitam para ir à feira, os que fazem desporto, os que vão à praia, etc, etc...Eu também aproveito para fazer isto tudo e divertir-me o máximo possível. Mas, nos últimos fins-de-semana, tenho vindo a detectar em mim um padrão de comportamento (se é que se pode chamar assim...) Ora aqui a Je, passa a semana toda a reclamar que "nunca mais é sexta". À sexta à tarde, depois de sair do trabalho, sinto uma alegria estonteante, quase como um puto que acaba de receber uma prenda que já anda a pedir à meses. Aproveito ao máximo o restinho do dia e o fim-de-semana é passado a fazer coisas que nos "dias de semana" são impossíveis de realizar devido ao horário laboral. Coisas como: ir ao veterinário com os bichanos, tratar de papeladas e ir a lojas do cidadão e afins...tratar das plantas como deve ser, com todas as regalias que elas merecem. Arrumar a casa, claro está! Fazer uns cozinhados à maneira...e quando dou por mim, é domingo à noite, fiz mil e uma coisas, iupiii!! Mas estou super cansada, tenho a cabeça a mil à hora, e o dia seguinte é segunda-feira. Ou seja, levantar cedo, vestir as primeiras peças de roupa que me aparecerem à frente, comer à pressa para chegar a horas decentes e rezar para que não haja chatices no trabalho... Sendo assim, às segundas de manhã, só me apetece encostar a um cantinho e adormecer. Estou super cansada por tudo o que aproveitei para fazer nos dois dias anteriores, mas com um smile de orelha a orelha.

E vocês? Sofrem do mesmo problema?


beijos e abraços

Quanto me amas? (..numa escala de 0 a 10)

E quando não conseguimos definir o que sentimos?

Uma das coisas em que tenho mais dificuldade é dar nome a sentimentos... Não que tenha algum gelo na alma que me entorpeça os sentidos...não... não é isso! É mais, não conseguir explicar por palavras aquilo que me vai no coração!
Já aconteceu conhecer um homem, interessar-me por ele, gostar dele de uma forma muito especial... e, a certo ponto não saber mais o que sinto: se Amor, se Paixão, se Atracção, se uma forte Amizade ou se apenas uma obcessão que não me deixa esquecê-lo.
E não poderão existir graus de sentimentos? Não poderemos colocar o Amor, a Amizade, o Ódio... numa escala de intensidade? E sendo assim... porque não podemos amar duas pessoas ao mesmo tempo? E se amarmos duas pessoas... como podemos saber qual amamos mais? Com qual escolhemos ficar?
Também poderá existir uma evolução, uma transformação. Com o tempo, com a convivência (ou não)a Amizade pode-se converter em Amor... o Amor em Amizade... Nada é imutável... tudo se transforma...

Então... como poderei ter a certeza?

Beijinhos***

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Homem vs Cão

“Quanto mais conheço os homens, mais gosto do meu cão.” Já quase toda a gente ouviu esta frase ou outra parecida, com o mesmo significado. Isto porquê? A raça humana está tornar-se perigosa, o Homem deixou de saber comportar-se entre si, não há respeito, não há entre-ajuda, a “amizade” é feita por interesses momentâneos, muitas vezes económicos ou sociais (para conhecer este ou aquela).

Eu sou suspeita, tenho três cães. Nunca nenhum deles me deixou “pendurada” à espera deles e fazem-me sorrir muitas vezes com as brincadeiras entre eles e connosco (humanos). Numa discussão nossa (entre humanos) chegam a tomar o partido de um dos lados e defendem-no. Quando eu era miúda, a minha cadela mais velha tomou o meu partido, enquanto a minha mãe me ralhava por eu ter feito mais uma parvoíce... Eu estava sentada no chão a fazer “birra”, a cadela veio sentar-se ao meu lado e começou a ladrar para a minha mãe, como quem diz “Pára! Já chega! Ela já percebeu.” Eu e a minha mãe ficámos parvas a olhar uma para a outra e no instante seguinte estávamos agarradas à cadela a rir com a forma com que ela tinha lidado com a situação. São seres muito inteligentes, muito emotivos também, são uma excelente companhia, com eles nunca estamos sós e aprendemos, realmente, o que é dar sem esperar nada em troca. Por isso, tento dar-lhes tudo, do melhor que posso. Eu sei que “cães, são cães! São para estar na rua!” Mas se eles nos dão tudo o que uma pessoa pode dar e às vezes até mais...porque não tratá-los da forma que eles, realmente, merecem? Eu tenho aprendido muito com os meus cães e espero que isso me venha a tornar numa pessoa cada vez melhor. Também tenho aprendido muitas coisas com os Homens, mas não tão simples, tão fáceis, tão sentidas, tão queridas. Estas coisas magoam e só servem para ”abrirmos os olhos” e não cairmos no mesmo erro para a próxima. Servem para nos sabermos defender atacando o outro, como se estivéssemos constantemente em guerra pelo lugar que temos na Terra.

Quanto mais conheço os Homens, mais gosto dos meus cães!

Beijos e abraços.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Malditas Nódoas!

Pois é... hoje vou falar de algo tão simples e tão conhecido de todos nós: as nódoas!

Quem nunca foi perturbado pela presença destas criaturas malignas? Leram bem... criaturas malignas! Parece que têm o condão de aparecer quando e onde são menos desejadas. Por exemplo, quando estamos naquela festa semi-formal, com aquele vestido caríssimo... quando damos por nós, pimbas... lá está ela... perfeitinha, luzidia, chamando toda a atenção para ela! Ou quando temos um encontro com "aquele" homem que tentamos impressionar há séculos... ela aparece... e no ar fica o incómodo da sua presença....e a vontade de nos escondermos num buraco e não sair mais de lá!

Há também uma altura do dia que é mais propícia ao seu aparecimento: a manhã. Especialmente quando estamos atrasadíssimos para sair de casa!

Outro fenómeno que tenho vindo a observar é que existem algumas peças de roupa que atraem as nódoas. Todos temos no guarda-fato aquela saia, aquela blusa, que parece que sempre que as vestimos nos acabamos por sujar. É uma sina! São também aquelas roupas que não mantêm uma boa relação com o tira-nódoas, acabando por ficar manchadas ou arruinadas para sempre....

Deixo então no ar este aviso: "Cuidado... Elas andam aí..."

Beijinhos**

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cuidado com os colegas!

E quando as pessoas não são o que parecem? Quer dizer, elas nunca são o que aparentam ser, mas ser o oposto do que demonstram?...
Passo a explicar: tenho duas colegas de trabalho, chamemos-lhes A e B. A colega A sempre foi dura e a raiar a má-educação no que diz respeito à minha pessoa, teve sempre os dois pés atrás em relação à minha presença no local de trabalho dela. Agora, que já trabalho com ela há quase dois anos, continuo a ser a miúda do sítio, continua dura, mas eu sei que ”chego bem para ela”. A colega B sempre foi uma querida, sempre puxou por mim, tínhamos conversas sobre tudo, inclusive assuntos pessoais que só se tratam com amigos...Pois, pensava eu que ela era minha amiga...hoje em dia tenho-a como má pessoa, uma intriguista de primeira. Está-me sempre a tentar “tramar” à frente da A e do nosso chefe. Vigia-me constantemente, há dias em que entro muda e saio calada do meu local de trabalho. Aquilo que dizemos sobre nós, muitas vezes , mais tarde, vira-se contra nós na boca das outras pessoas. Foi o caso.
O que estou a tentar dizer é que tenham muito cuidado com os colegas, principalmente se forem do sexo feminino...nunca se sabe o que dali vai sair, e olhem que eu sou mulher!! Adoro o que faço, gosto dos meus outros colegas que não trabalham directamente comigo, dou-me bem com o meu chefe, mas estas duas... Nada de confianças, mantenham sempre uma distância de segurança, zelem pela vossa sanidade mental. Eu ando a tentar fazer o mesmo.

Portem-se bem.

Beijos e abraços

domingo, 13 de setembro de 2009

Meninas brincam com bonecas e os meninos com carrinhos

Desde que me lembro de existir (teria talvez um ano de idade) nunca fui a favor destas ideias sexistas. Pessoalmente nunca gostei muito de brincar com bonecas e os vestidos não davam jeito nenhum para correr, andar pelas tapadas, fazer corridas de bicicleta, apanhar rãs....enfim, estão a perceber. E depois ainda tinha que ouvir que as meninas não brincam assim! Não brincam porquê?

De facto ser um menino tem muito mais vantagens! Eles não se têm que preocupar com os vestidos, com os tótós, com os arranhões nos joelhos, os dentes partidos, em combinar a cor dos laços do cabelo com as meias.... arghhhhhh!!!

Por estas ideias vanguardistas sempre fui rotulada de Maria Rapaz... mas, que se lixe! Com o passar dos anos vamos todos envelhecendo da mesma maneira, as cicatrizes dos joelhos vão desaparecendo e ao menos posso dizer que fiz tudo o que quis, sem me preocupar com os vestidos, joelhos e afins!

Nada como aproveitar a infância por completo... porque quando crescemos temos tempo para preocupações!

Beijinhos***

sábado, 12 de setembro de 2009

Viver Sozinho

Pois é... chega uma altura da vida em que se tem que sair do ninho, deixar a casa dos papás e viver sozinho. Viva a tão esperada independência! O problema é quando não há aquela fase de estágio (como acontece com as ciganas, que vão para casa das sogras antes de casar, para aprenderem a tratar da casa e dos maridos!)e quando saimos de casa o que sabemos da lida doméstica é o que vemos fazer... com mais ou menos atenção...

Lembro-me bem do meu primeiro bife! Nunca pensei que fosse tão complexo fritar um simples bife. Sempre vi a minha avó fazer várias vezes, sem qualquer problema, não devia ser difícil! Pois bem... apanhei um susto dos diabos :P Fui seguindo os procedimentos que me foram recomendados, porém, de repente... Aaaaahhhhh!!!! Começa tudo a arder! o bife, o azeite.... parecia um verdadeiro Crepe Suzette! Sorte não ter ardido mais nada! Começou bem a minha aventura na cozinha....

E lavar a roupa? Qual a dificuldade??? é só agarrar na roupa suja, meter na máquina, meter o detergente, o amaciador, ligar a máquina e esperar que ela faz o resto!
Ora bem... uma vez quando a máquina acabou de lavar, fui determinada a tirar a roupa da máquina e estender (sou uma moça muito prendada)e qual é então o meu espanto, quando dentro do tambor está tudo branco!!! Parecia que tinha nevado lá dentro! Pelos vistos exagerei no amaciador.... tive que enxaguar a roupa 3 ou 4 vezes para tirar a espuma toda!! :P

Podiam fazer um manual de sobrevivência para quem se inicia nesta aventura de morar sozinho! De leitura obrigatória!!!

Beijinhos***

Almoços e jantares em família

Conhecem aqueles almoços e jantares de família em que a partir de uma simples pergunta, uma gota de água se transforma em tempestade? Pois bem, livrem-se disso! Um simples e pacato almoço tornou-se num grande mal-estar, com direito a levantar o prato e sair a meio da refeição, por parte de um dos intervenientes. Ainda tentei defender ambas as partes envolvidas, explicando a uma e a outra o ponto de vista do “adversário”, com calma, tudo tim-tim por tim-tim, mas não serviu de nada. No final, foi cada um para seu lado, com promessas de que nunca mais partilhariam uma refeição e o mediador da questão ( moi! ) ficou a ouvir dos dois lados.

Moral da história: o que não tem remédio, remediado está! Não vale a pena tentarmos intervir quando as cabeças são duras, as pessoas teimam em não ouvir e julgam que têm toda a razão.

Sugestões para uma próxima (sim, pode ser por motivos diferentes, mas há sempre uma próxima vez): Manter-me no meu canto, fazer orelhas moucas, ver televisão (ou tentar, com a berraria mesmo ali ao lado, é difícil...) ou terminar rapidamente a refeição e desaparecer da mesa...

Beijos e abraços