Eu sou suspeita, tenho três cães. Nunca nenhum deles me deixou “pendurada” à espera deles e fazem-me sorrir muitas vezes com as brincadeiras entre eles e connosco (humanos). Numa discussão nossa (entre humanos) chegam a tomar o partido de um dos lados e defendem-no. Quando eu era miúda, a minha cadela mais velha tomou o meu partido, enquanto a minha mãe me ralhava por eu ter feito mais uma parvoíce... Eu estava sentada no chão a fazer “birra”, a cadela veio sentar-se ao meu lado e começou a ladrar para a minha mãe, como quem diz “Pára! Já chega! Ela já percebeu.” Eu e a minha mãe ficámos parvas a olhar uma para a outra e no instante seguinte estávamos agarradas à cadela a rir com a forma com que ela tinha lidado com a situação. São seres muito inteligentes, muito emotivos também, são uma excelente companhia, com eles nunca estamos sós e aprendemos, realmente, o que é dar sem esperar nada em troca. Por isso, tento dar-lhes tudo, do melhor que posso. Eu sei que “cães, são cães! São para estar na rua!” Mas se eles nos dão tudo o que uma pessoa pode dar e às vezes até mais...porque não tratá-los da forma que eles, realmente, merecem? Eu tenho aprendido muito com os meus cães e espero que isso me venha a tornar numa pessoa cada vez melhor. Também tenho aprendido muitas coisas com os Homens, mas não tão simples, tão fáceis, tão sentidas, tão queridas. Estas coisas magoam e só servem para ”abrirmos os olhos” e não cairmos no mesmo erro para a próxima. Servem para nos sabermos defender atacando o outro, como se estivéssemos constantemente em guerra pelo lugar que temos na Terra.
Quanto mais conheço os Homens, mais gosto dos meus cães!
Beijos e abraços.
muito interessante do blog!
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